quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Faço versos em prol da preservação, Mote e glosa: Assis Coimbra.

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Vou pedir pro mundo não fabricar
Tal escudo invisível antimíssil,
Também porta-aviões portando míssil
E nem pensar em ogivas nuclear.
Nem fragatas que flutuam sobre o mar
Com torpedo e fuzil engatilhado.
Queria ver tudo isso ser trocado,
Pela paz e por alimentação.
FAÇO VERSO EM PROL DA PRESERVAÇÃO,
PRA NÃO VER MEU PLANETA EXTERMINADO.

O dinheiro que se gasta pra fazer
Submarino para guerra nuclear,
E “mina” que só serve pra matar
Quer saber o que eu acho, vou dizer:
Daria pro planeta abastecer,
E o dinheiro melhor ser empregado.
Ajudando quem vive flagelado,
E de fome rastejando pelo chão.
FAÇO VERSO EM PROL DA PRESERVAÇÃO,
PRA NÃO VER MEU PLANETA EXTERMINADO.

Soldado no campo de batalha
Pra viver mata alguém que não conhece,
Se der sorte, na trincheira amanhece
Só ouvindo o barulho da “metralha”.
E o grito do sargento que lhe ralha
Por estar em um canto confinado.
Olhando para um corpo metralhado,
Do amigo que morreu lhe dando a mão.
FAÇO VERSO EM PROL DA PRESERVAÇÃO,
PRA NÃO VER MEU PLANETA EXTERMINADO.

Gostaria de ser Papai Noel
E dizer para todos que tem fome,
Que eu existo apenas só no nome
E tão pouco eu seria infiel.
Pra deixar para os párias só o fel,
Se assim fosse queria ser jogado.
No inferno de DANTE e ser queimado,
Pra jamais alcançar a salvação.
FAÇO VERSO EM PROL DA PRESERVAÇÃO,
PRA NÃO VER MEU PLANETA EXTERMINADO.

Nesse mundo de tantos carnavais
Vejo fetos jogados nos monturos,
Vejo gente abortando nascituros
Concebido em terríveis bacanais.
No afã de gemidos e muitos “ais”,
Vejo pernas num corpo entrelaçado.
Gerando mais um ser indesejado
“Pra vagar nesse mundo abandonado”
Faço versos em prol da preservação,
PRA NÃO VER MEU PLANETA EXTERMINADO.

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