segunda-feira, 19 de outubro de 2009


Tempo meu leal e verdadeiro amigo
Que ao passar deixa-me sabedoria
Apagando as desilusões de sonhos antigos
Devolvendo-me, paz, serenidade e alegria.

Testemunha de minhas desventuras
Dos meus erros, acertos e pecados
Da verdade de meus desencantos e amarguras
De amar tanto sem jamais ter sido amado.

Tempo que levou meus pais queridos
Para dimensões que não posso alcançar
Que faz girar o mundo no infinito
Buscando o pranto da saudade enxugar.

Que me fez envelhecer com galhardia
Mantendo meu senso de autocrítica e lucidez
Transformando a solidão em poesia
Poupando-me do ridículo e insensatez.

Tempo que renova a esperança
Em corações que vou conseguindo conhecer
Amizades sinceras como sorriso de criança
Que com certeza, jamais irão me esquecer.

Quem sabe, quando na galeria da vida eu for saudade,
E nos mistérios da criação habitar.
Os amigos que na poesia conquistei com lealdade,
Farão preces... Para m'alma elevar.
DESCONHEÇO O AUTOR
IMAGEM GOOGLE

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